segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Magister Dixit et ego dicipulus stultus sum?


Os sofismas modernos são bem claros, pois não são grandes contradições, apenas pequenas mentiras.

Um professor muito douto nos explica:

“Apenas HOJE com o desenvolvimento da lingüística e outras ciências conseguimos entender o que realmente se diziam nos documentos históricos, somente agora nós podemos ver e entender o que se queria dizer nos documentos de época, pois temos hoje as ciências avançadas que nos permite ver isso, como em nenhuma outra época”

È verdade que estou resumindo o tal discurso, mas foi em torno disso e na hora algo realmente me incomodou, porém só depois que fui para e ver que absurdo que se dizia.

No caso ao se afirmar (sem nenhum espaço para questionamento) que somente hoje com ciências tão avançadas se compreende as os termos, as linguagem históricas (no caso estudando a revolução puritana que segundo o mesmo não foi uma revolução religiosa e que só hoje se pode ver isso). A conclusão de tal afirmação é que a nem mesmo quem vivera na época conseguia entender a verdadeira linguagem das coisas, e acho que nem mesmo quem escreveu os documentos sabiam na verdade o que estavam a escrever(!) posto que não tivessem ciências evoluídas, lingüística que analisasse o texto. Que dizia uma coisa na época, mas hoje que somos o topo dessa escala (eca) ai vemos que sim, que tem um sentido diferente (e depois dizem de imparcialidade e te ridicularizam quando coloca que a Idade Media é uma idade de luz...vai entender)
(no caso também se exclui a historiografia dos séculos 19, 18... ?)

História acaba virando uma ciências exatas que só os fatos e livros que são novos, recentes têm valor, o passado passa a ser desprezado pela história!(?)

Mas enfim não quero discorrer muito por ser algo tão lógico e que esse pensamento de revisão histórica esta muito enraizada e acaba sendo o sentido de tudo.


A verdade que o homem moderno (e talvez os historiadores modernos) são homens de uma moral e uma civilidade tão baixas que não podem (ou preferem) aspirar apenas os sentidos mais baixos de toda a historia como se essa se resumisse a uma busca por riquezas (como sempre tacham os pobres padres Jesuítas, que não recolhiam o dizimo no Brasil e iam morar em luxuosas mansões nos estados unidos e sim se sacrificavam, saindo da civilizada Europa de perucas e pó de arroz, para serem comidos por animais ou por homens animais) e sem falar da questão que tudo gira em torno das imoralidades, então essa decadência de virtudes de ideais de nosso tempos parece querer filtrar todo o sentido do mundo, da historia por isso jamais um bom católico e homem que busca a virtude deve se levar por essas “fábulas”, que no fundo de todo esse olhar medíocre dos fatos esta uma mentira bem contada ou uma contradição bem posta.

Afinal “Uma coisa não pode ser e não ser”

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